O Aratu é um crustáceo típico da culinária sergipana e a região de Santa Luzia do Itanhy ainda é a que mais explora a sua pesca.
Contudo, existem sinais evidentes de que este crustáceo vive uma grave situação de risco de desaparecer da região, devido à pesca excessiva e também ao fato de não existirem estudos sobre a cadeia biológica do Aratu. Além do risco ambiental, existem também problemas de natureza econômica e de saúde. As famílias que vivem da pesca do Aratu vivem em condições de pobreza, com uma renda média mensal de R$ 170,00, tendo em média 4 filhos, e sem nenhum atendimento médico adequado, trabalhando no manguezal 7 dias por semana.
O IPTI, com parceiros (GIA, Universidade de São Paulo, Universidade Federal de Sergipe), elaborou um projeto voltado a desenhar um plano de exploração sustentável do Aratu, com base no modelo de economias criativas, o qual prevê as seguintes etapas:
- Avaliação do estado de conservação dos estoques naturais de Aratu
- Avaliar as características composicionais dos resíduos da pesca do aratu
- Desenvolver e realizar um campanha de educação ambiental, que auxilie na conservação do Aratu
- Avaliação da Condições de Saúde, Trabalho e da Qualidade de Vida das mulheres catadoras de aratu
- Gerar um plano de negócios para a pesca do Aratu, baseado num modelo de exploração sustentável, tanto ambiental quanto humana
Infelizmente não foi possível viabilizar financeiramente este projeto em 2010, apesar da urgência do caso e da boa receptividade que o projeto teve no Ministério de Ciência e Tecnologia e no Ministério do Desenvolvimento Agrário, órgãos públicos que procuramos para apresentar o problema e solução desenhada. Esperamos que em 2011 tenhamos condições de iniciar este proejto, haja visto que ainda serão necessários alguns anos para que um novo modelo de exploração do Aratu seja devidamente absorvido pelos atuais pescadores.
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Aratu's project – Aratu (a crustacean) is a typical cuisine of Sergipe and Santa Luzia do Itanhy is still the region that most exploited its fisheries.
However, there are clear signs that this crustacean lives is serious risk of disappearing from the region due to overfishing and to the fact that there are no studies on the biological chain of Aratu. Besides the environmental risk, there are also problems of economic nature and health. Families living fishing for Aratu live in poverty, with an average monthly income of 70 euros, taking on average 4 children, and no proper medical care, working in the mangrove seven days a week. This fishing activity is usually taken by women.
IPTI with partners like GIA, University of São Paulo and the Federal University of Sergipe) has elaborated a project to develop a plan for sustainable exploitation of Aratu, based on the model of creative economies, which includes the following steps:
- Evaluation of conservation status of natural stocks of Aratu
- Evaluate the compositional characteristics of crab waste (shell)
- Develop and implement an environmental education campaign, to assist in the conservation of Aratu
- Assessment of health, work and quality of life status between the women involved with the Aratu fishing
- Generate a business plan for the fishing of Aratu, based on a model of sustainable, both environmental and human
Unfortunately it was not possible to get the necessary funds to carry this project in 2010, despite the urgency of the case and the good reception that the project has received by the Ministry of Science and Technology and Ministry of Rural Development, the public agencies that we first visited to present the problem and the designed solution. Hopefully in 2011 we may be able to start this project, since there still will take several years for a new exploration model Aratu be properly absorbed by existing fishermen.
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